A Ryanair chegou a um acordo com o sindicato que representa os pilotos irlandeses esta quinta-feira. Trata-se de um avanço nas negociações, numa altura em que a companhia aérea de baixo custo se esforça para reprimir o protesto dos seus funcionários um pouco por toda a Europa.
No início de agosto, a companhia aérea irlandesa enfrentou a sua pior greve. O protesto de pilotos de cinco países europeus interrompeu os planos de cerca de 55 mil pessoas no auge da temporada de férias do verão.
A sucessão de greves levou a que a Ryanair propusesse novas negociações com o auxílio de um mediador.
“O acordo proposto será agora votado com uma recomendação de aceitação da Forsa e dos representantes dos pilotos da Ryanair”, diz o sindicato irlandês em comunicado citado pela agência Reuters, acrescentando que o mediador das conversações pediu que nenhum dos lados faça mais comentários.
A Ryanair garantiu que levaria as propostas ao conselhos de administração depois de os pilotos irlandeses votarem o acordo.
Outros sindicatos europeus que também estão em negociações com a companhia aérea já disseram que estão a acompanhar de perto as negociações irlandesas.
A Ryanair emprega mais de quatro mil pilotos, sendo que cerca de 350 têm base na Irlanda. De acordo com a empresa, as negociações neste país são das mais difíceis.