Criança fica sem dedo após ser mordida por macaco em zoo de Gaia
09-04-2021 - 16:20
 • Lusa

"O acidente ocorreu quando a criança [de cinco anos] estava a dar amendoins a um macaco e acabou por ser mordida na ponta do dedo".

Uma criança de cinco anos foi hoje mordida por um macaco do Zoo de Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, tendo ficado sem um dedo e sido transferida para o Hospital de São João, confirmou a GNR.

Segundo confirmou à Lusa o Comando Territorial da GNR do Porto, a criança, de cinco anos e do sexo masculino, estava a brincar junto à jaula do macaco, quando este o atacou e lhe arrancou o dedo.

O incidente ocorreu por volta das 11h00, tendo sido chamados para o local os bombeiros e a GNR de Avintes, que conseguiram entrar dentro da jaula e recuperar o dedo.

A criança foi de imediato transportada para o Hospital de São João, no Porto, onde se encontrava peças 15h20, a ser avaliado por uma equipa de três especialidades.

De acordo com fonte hospitalar, o menino está a ser observado por especialistas de Ortopedia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica.

Em resposta escrita enviada à agência Lusa, o Zoo Santo Inácio afirma que apurou os contornos do acidente, "tendo verificado que as normas de segurança teriam sido quebradas, na medida em que o animal estava a ser alimentado pelos visitantes".

"O acidente ocorreu quando a criança estava a dar amendoins a um macaco e acabou por ser mordida na ponta do dedo", descreve.

O menor foi "prontamente assistido", assegura o Zoo, referindo estar em constante contacto com a família e a acompanhar de perto a evolução da situação da criança.

A instituição esclarece ainda que nada irá acontecer aos animais, "mantendo a continuidade de todos os cuidados pelos tratadores e equipa veterinária, garantindo o seu bem-estar".

"Os planos de segurança dos parques zoológicos são criados tendo em conta a categoria de risco das espécies, como tamanho, rapidez ou mordedura, mas também o tipo de instalação onde se encontram existindo inclusivamente vários avisos que alertam os visitantes para as medidas de segurança a cumprir, nomeadamente não alimentar, nem tocar nos animais. Todos os planos implementados têm como objetivo garantir, em todos os momentos, a segurança dos tratadores, dos animais e dos visitantes", acrescenta.