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António Costa confirma a reabertura das escolas no dia 10, mas professores, auxiliares e assistentes operacionais serão testados nas próximas duas semanas. O anúncio é feito depois do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
No caso de uma criança testar positivo, os colegas da turma não terão de ficar em isolamento, tal como definem as novas regras gerais da Direção-Geral de Saúde (DGS) para os isolamentos profiláticos. A exceção é se alguma das crianças da mesma turma for coabitante com a criança infetada. Não há qualquer diferenciação entre crianças vacinadas ou não vacinadas.
Os apoios aos pais mantêm-se para as situações em que as crianças tenham de ficar isoladas, acrescentou o primeiro-ministro.
O Conselho de Ministros desta quinta-feira ocorre um dia depois de ouvidos os especialistas na sede do Infarmed e cerca de duas semanas após o Conselho de Ministros de 21 de dezembro, em que foram aprovadas novas restrições e antecipadas outras medidas, como o encerramento de escolas, creches e ATL.
O objetivo foi responder ao agravamento da pandemia, devido à variante Ómicron, e travar a sua expansão depois do período das festas natalícias.
O teletrabalho também passou a obrigatório até dia 10 e o Governo garantiu apoios para as famílias e para as empresas. De acordo com o anunciado nesta quinta-feira pelo primeiro-ministro, o teletrabalho mantém-se obrigatório até dia 14, dia a partir do qual passa a ser recomendável.
As medidas agora anunciadas surgem num momento em que já foram batidos vários recordes de infeções por Covid-19 (o que já tinha sido previsto pelas autoridades sanitárias) e com as eleições de 30 de janeiro no horizonte.
Apesar do número de infetados – que na quarta-feira ultrapassou os 39 mil – a pressão hospitalar ainda parece dentro do controlo, com as camas ocupadas nas unidades de cuidados intensivos a pouco mais de metade do limite crítico de 255.