O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera “urgente” a saída dos funcionários da TAP do regime de “lay-off”.
“Os tripulantes consideram que o esforço não está a ser equitativamente distribuído por todos”, lê-se no comunicado do sindicato que lembra que “a TAP é a única companhia” aérea a manter este regime.
Por isso, “foram enviados ofícios para o primeiro-ministro, ministro das Infraestruturas e da Habitação e presidente do Conselho de Administração da TAP com pedidos urgentes de reunião no sentido de esclarecer a situação, com objetividade e seriedade.”
Outra queixa do SNPVAC é “a ausência de diálogo social”, apesar dos esforços do sindicato que se tem “desdobrado em contactos formais e informais na procura de respostas para os legítimos anseios dos tripulantes de cabine”.
“Não se podem lembrar dos Sindicatos, apenas quando restar pouco ou nada a fazer. É a vida de milhares de trabalhadores e das suas famílias que está em causa”, refere Henrique Louro Martins, presidente do SNPVAC.
A TAP tem 90% dos cerca de 11.000 trabalhadores, que prevê o pagamento de dois terços das remunerações fixas mensais para os colaboradores em suspensão temporária da prestação do trabalho, quando o regime anunciado pelo Governo estipula que o trabalhador recebe um limite máximo correspondente a três salários mínimos (1.905 euros).