Os três ramos das Forças Armadas estão a empenhar meios na vigilância, deteção e combate aos incêndios em território nacional, estando envolvidos esta terça-feira nestas operações cerca de 130 militares ao todo.
No terreno e na ajuda em zonas mais atingidas pelos incêndios, o Exército já tem empenhados, em Ourém, dois destacamentos de engenharia, com duas máquinas de rasto, para apoio na abertura de caminhos que facilitem os acessos, assim como dois pelotões, com um total de 38 militares. Em Pombal, empenha um pelotão com 19 militares.
A ajudar estão também dois helicópteros de reconhecimento, avaliação e coordenação, a operar a partir de Beja e da Lousã. Na Base Aérea N.º 5, de Monte Real, dá-se apoio logístico a aeronaves portuguesas e estrangeiras mobilizadas para o combate aos fogos.
Em ações de vigilância e de apoio à GNR, as Forças Armadas têm no terreno 14 equipas com um total de 28 militares, bem como três sistemas aéreos não tripulados, a operar a partir de Mirandela, Lousã e Beja, a juntar a uma aeronave P-3C CUP +, da Força Aérea, que está a efetuar ações de vigilância, com especial atenção aos locais sinalizados como de risco muito elevado de incêndio.
Estão ainda empenhadas 22 patrulhas da Marinha e do Exército, num total de 44 militares, na vigilância das áreas mais sensíveis das florestas e sensibilização da população, em 13 distritos de Portugal Continental, que está em situação de contingência até pelo menos ao dia 15 de julho.