O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Revel, Vila Pouca de Aguiar, “ganhou intensidade” durante a manhã desta quinta-feira e o combate está a ser dificultado pelos acessos difíceis e acidentados.
O fogo mobilizava, pelas 13h00, mais de 300 operacionais apoiados por seis meios aéreos, de acordo com a página oficial da Proteção Civil.
Fonte da Proteção Civil Municipal de Vila Pouca de Aguiar disse que, pelas 10h00, o incêndio encontrava-se “com várias frentes ativas” que progridem em direção às zonas das aldeias de Cidadelha de Jales e Campo de Jales.
O fogo, acrescentou, “ganhou intensidade durante a manhã” e o “combate está dificultado em virtude de as áreas serem de difícil acesso e acidentadas”.
No terreno, explicou a Proteção Civil, estão a “decorrer trabalhos com apoio de uma máquina de rastos para fazer as faixas de segurança de forma a conter o incêndio e há mais uma máquina de rastos para reforço das operações”.
As condições meteorológicas previstas para o dia de hoje, como o vento e o calor, são encaradas com preocupação, bem como o facto de o combustível estar cada vez mais seco e mais disponível no terreno.
O alerta para o fogo foi dado às 17h14 e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve, logo no início, uma progressão muito rápida em zona de pinhal.
Ao final da tarde de quarta-feira o fogo aproximou-se da aldeia de Filhagosa, sem provocar danos, tendo sido combatido pelos operacionais, populares e os meios aéreos.
Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho. O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.