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O Parlamento Europeu avançou esta semana com mais iniciativas de condenação da Rússia e de apoio à Ucrânia. A presidente Roberta Metsola proibiu a entrada na instituição de pessoal diplomático e governamental russo e bielorusso.
A presidente Metsola anunciou na sua conta do Twitter que, "a partir de hoje, os funcionários diplomáticos e governamentais da Rússia e da Bielorrússia estão proibidos de entrar nas premissas do Parlamento Europeu".
Trata-se de uma das respostas da instituição europeia à invasão russa da Ucrânia e ao apoio do regime bielorusso a Moscovo.
"Na Casa da Democracia não há lugar para aqueles que procuram destruir a ordem democrática", afirma Roberta Metsola.
Apoio à sociedade civil ucraniana
Também esta semana, a presidente Metsola entregou simbolicamente à ONG Promote Ukraine as chaves de um icónico edifício e antiga estação de comboios em frente ao Parlamento Europeu, na praça do Luxemburgo, principal zona de acesso à instituição.
O objetivo é facultar um espaço visível para coordenação, informação e apoio às ações dos representantes da sociedade civil ucraniana, em Bruxelas, que lutam pela liberdade e democracia.
Servirá para a organização de manifestações, encontros e conferências de imprensa. E também para oferecer assistência psicológica e administrativa aos refugiados ucranianos recém-chegados à Bélgica, facultando-lhes informação sobre a proteção a que têm direito na UE (emprego, residência, habitação, assistência médica).
Cooperação entre PE e a Verkhovna Rada
Recentemente, o Parlamento Europeu em cooperação com o parlamento ucraniano, a Verkhovna Rada, criou um site - "Stand with Ukraine" - com informações, vídeos, podcasts, legislação e resoluções a explicar a forma como a UE apoia a Ucrânia. O site também partilhará conteúdos da Verkhovna Rada.
A iniciativa reforça a cooperação iniciada por ambas as instituições em 2014 no sentido de apoiar a democracia no país.
Desde o início da invasão russa, o PE tem-se mobilizado na condenação a Moscovo e no apoio a Kiev. No dia 1 de março, realizou uma sessão plenária extraordinária em que interveio, a partir de Kiev, o presidente Zelensky. Numa resolução depois aprovada, por uma esmagadora maioria de eurodeputados, o Parlamento pediu sanções mais pesadas à Rússia por causa da invasão e aos Estados-membros para acelerarem o fornecimento de armas defensivas à Ucrânia.