Ricardo Zózimo é professor de gestão na Nova School of Business and Economics (Nova SBE) e um dos portugueses envolvidos na planificação do encontro “A Economia de Francisco”, que vai decorrer de 26 a 28 de março, em Assis. Acabado de regressar de mais uma reunião preparatória, garante que está tudo a postos para o encontro.
“Os participantes já estão todos avisados. São cerca de dois mil jovens de todos os cantos do mundo”, refere. De Portugal irão 50, que têm estado a receber formação. “Tem havido atividades ao norte, ao centro e ao sul Portugal. No grupo de que faço parte, em conjunto com a ACEGE, a AESE e com a Universidade Católica, temos preparado estes jovens para construir um documento que eles levam como ponto de partida para as discussões”.
Ricardo Zózimo diz que o encontro do próximo mês permite olhar para o futuro “com muita esperança”, porque os jovens “estão comprometidos”, e são eles os verdadeiros “construtores” e protagonistas do novo modelo económico.
“Os jovens são fonte de criatividade” e vão encontrar “respostas novas a problemas que fazem parte da sociedade atual”, mas “sobretudo são quem tem de ter a responsabilidade de fazer melhor. Para eles, para as gerações que vêm a seguir a eles”.
“Não podemos impor aos jovens o resultado final”, sublinha o professor da Nova SBE, explicando que “não está nada escrito. Serão os jovens que vão escrever o seu próprio texto”. O que reforça a esperança que sente em relação a esta iniciativa em Assis, que considera “o princípio de uma caminhada” e de uma “mudança de paradigma”.
O novo espaço de colaboração da Renascença com a ACEGE sobre o encontro “A Economia de Francisco” vai ser emitido todas as terças-feiras, depois das 13h00. Até 26 de março vamos analisar as propostas da Igreja e do Papa Francisco com a ajuda de diversos protagonistas.