A Fenprof garante que a greve dos professores de informática é para manter, independentemente da notícia de que as escolas poderão comprar mais computadores para a realização de provas digitais.
Esta segunda-feira, o "Jornal de Notícias" conta que o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma autorização de 6,5 milhões de euros em despesa para as escolas adquirirem novos equipamentos.
À Renascença, o secretário-geral da Fenprof diz que essa compra "não implica que as provas vão poder ser digitais".
"Há muitas condições que são necessárias e há o problema da desigualdade. A greve não é levantada, porque, para além da reparação de avalias, também é greve ao apoio técnico destas provas", esclarece.
Já a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) diz que "é prematuro" afirmar que a compra de novos computadores vai permitir a realização de avaliações digitais.
Ouvida pela Renascença, Mariana Carvalho considera que "não é só o dinheiro que vai resolver o problema".
"Nós não temos Internet em todas as escolas. Não temos como carregar os computadores. Nem todas as turmas têm a mesma utilização e treino destes equipamentos", acrescenta.