Um agente da polícia egípcia abriu este domingo fogo contra turistas israelitas na cidade de Alexandria, matando pelo menos dois israelitas e um cidadão egípcio, segundo o Ministério do Interior do Egito.
O canal de televisão Extra News, que tem contactos próximos com agências de segurança egípcias, cita um oficial de segurança não identificado que avança que outra pessoa ficou ferida no ataque, que ocorreu na zona do Pilar de Pompeu, em Alexandria.
Segundo esta fonte, o alegado agressor foi detido e está a ser interrogado pelas autoridades.
Por sua vez, a organização israelita de resgate Zaka relata a morte de duas pessoas em Alexandria, enquanto a cadeia televisiva Al Qahira e o diário egípcio Al Ahram avançam a morte de dois turistas israelitas e de um cidadão egípcio, tendo outro ficado ferido.
Este tiroteio no Egito acontece numa altura em que Israel e militantes palestinianos se confrontam, após o ataque surpresa lançado no sábado pelo movimento islâmico palestiniano Hamas contra o território israelita.
O Egito acordou a paz com Israel há décadas e há muito que serve como mediador no conflito israelo-palestiniano. Contudo, o sentimento anti-Israel é forte no país, especialmente durante episódios de violência.
Sob o nome "Tempestade al-Aqsa", a operação do Hamas envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas e do lado Palestiniano também morreram pelo menos 300 pessoas, segundo fontes oficiais de ambas as partes.