A co-piloto do voo da Yeti Airlines que se despenhou no domingo no Nepal era viúva de outro piloto que morreu de uma forma similar, noutro desastre na mesma companhia aérea.
Anju Khatiwada, noticia a Reuters, juntou-se à equipa da Yeti Airlines em 2010, quatro anos depois de perder o marido. Terá utilizado o dinheiro da indemnização para se tornar piloto, continuando o sonho interrompido do marido.
Dipak Pokhrel perdeu a vida noutro desastre de avião, quando pilotava um pequeno aparelho que se despenhou poucos minutos antes de aterrar, em 2006.
O mesmo aconteceu a Anju, que seguia no aparelho que caiu quando se preparava para aterrar em Pokhara este domingo.
O avião, que levava 72 pessoas a bordo, tinha partido de Kathmandu. Nenhum sobrevivente foi encontrado até ao momento. Tornou-se no pior acidente de aviação do Nepal nas últimas três décadas.
Anju Khatiwada já tinha mais de 6400 horas de voo e já conhecia bem a rota entre Kathmandu e Pokhara. O seu corpo não foi ainda identificado, mas pensa-se que não terá sobrevivido ao desastre.