​Planetário ganha nova vida. Agora podemos viajar no espaço
24-11-2021 - 16:31
 • Cristina Nascimento , André Peralta

Além de tecnologia inovadora, o espaço também mudou de nome. Deixou de ser Planetário Calouste Gulbenkian e passa a Planetário de Marinha.

É uma nova vida. O Planetário tem novo equipamento, mais avanço tecnologicamente, que permite quem o visita ganhar asas e viajar no espaço.

“Juntámos oito projetores vídeo que conseguem projetar na cúpula uma imagem única, coerente, de vídeo digital, o chamado vídeo digital de realidade imersiva. Nós agora podemos tirar os pés da terra, vamos viajar na nave espacial, vamos até ao sol, vamos ver os planetas, as nebulosas, os buracos negros, conseguimos viajar pelo Universo”, descreve o comandante José Silva Ramos, diretor do Planetário.

A a principal missão do Planetário vai continuar a ser a Astronomia, mas com as novas tecnologias, fica mais versátil. Para isso, vão "adquirir filmes que trarão essa versatilidade das ciências da terra, a biologia, filmes sobre alterações climáticas”.

São razões para ir ao Planetário e voltar várias vezes. Em 2019, teve 60 mil visitantes. Em 2022, esperam receber 120 mil visitantes e 240 mil em 2023. Até ao fim do ano, quem tiver aderido ao IVAucher, recebe de volta metade do valor dos bilhetes.

Nestas mudanças, o Planetário mudou também de nome. Antes era Calouste Gulbenkian, agora é de Marinha. “Foi uma solução em que ambas as partes ficaram a ganhar e foi mais que em comum acordo”, garante o diretor.

Na gestão do Planetário nada mudou, já era a Marinha a entidade responsável. A Fundação Calouste Gulbekian ganhou uma ala onde os visitantes podem saber das novidades da instituição.