Moderna reduz entrega de vacinas em fevereiro
16-02-2021 - 17:14
 • Lusa

Durante o primeiro trimestre são esperadas 100 milhões de doses, das quais 18 milhões em janeiro, 33 milhões em fevereiro e 55 milhões em março.

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A Comissão Europeia (CE) confirmou esta terça-feira que a farmacêutica Moderna entregará menos doses da sua vacina contra a Covid-19 durante o mês de fevereiro, esperando-se que em março recupere o ritmo de distribuição.

"Foi anunciado algum atraso nas entregas, mas será compensado no mês de março", disse hoje a porta-voz para a Saúde, Vivian Loonela, sem especificar quantas doses da vacina estão em causa.

O atraso anunciado pela Moderna é o terceiro infligido à União Europeia pelas farmacêuticas, depois do já resolvido pela Pfizer-BioNTech em fevereiro, e o da AstraZeneca, que entregará 40 milhões de doses no primeiro trimestre, metade do que foi contratualizado, refere a agência EFE.

Bruxelas recusou-se até agora a publicar o calendário de distribuição acordado com cada uma das empresas farmacêuticas nos contratos de compra antecipada das vacinas, embora tenha divulgado o número de doses que, no total, espera receba nos próximos meses.

Durante o primeiro trimestre são esperadas 100 milhões de doses, das quais 18 milhões em janeiro, 33 milhões em fevereiro e 55 milhões em março.

Para o segundo trimestre, as farmacêuticas comprometeram-se a entregar 300 milhões de doses, quantidade que “pode aumentar" se a vacina da Johnson & Johnson for aprovada, disse o porta-voz da empresa, Stefan de Keersmaecker, à EFE, na semana passada.

Para o terceiro trimestre estão previstas 500 milhões de doses de Pfizer-BioNTEch e Moderna, às quais poderiam ser adicionadas mais 100 milhões de Janssen.

O Executivo Comunitário estima que em 21 de setembro 70% da população adulta da União Europeia já terá sido vacinada.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.