Cerca de uma centena de médicos estão, esta quarta-feira de manhã, em protesto junto ao Hospital de São João, no Porto. Os clínicos exigem melhores salários e respeito.
Em declarações à Renascença, a secretária-geral da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá lembra que vão ter reuniões com a tutela nos próximos dias e que será a oportunidade para "apresentar a sua contraproposta com toda a seriedade". Do lado do Ministério da Saúde, Joana Bordalo e Sá espera "bom senso", caso contrário, ameaça "isto vai continuar a acontecer".
A líder da FNAM lembra que recentemente os médicos obstetras do Hospital de Santa Maria recusaram trabalhar "nem mais uma hora para além das 150 horas extraordinárias" a questão obrigados por lei e que decisão semelhante foi tomada por 37 médicos do Hospital Amadora Sintra "que asseguram um dos serviços de urgência mais pesados deste país".
"Já se percebeu que sem médicos no Serviço Nacional de Saúde, pode haver uma implosão total do serviço de urgência", argumenta.
O protesto de médicos acontece no primeiro de dois dias de greve dos médicos que pode afetar o normal funcionamento dos hospitais e centros de saúde.