O procurador-geral de Washington DC abriu esta quarta-feira um processo judicial contra o Facebook. Em causa está o facto de a empresa cibernética ter permitido que a empresa de consultoria Cambridge Analytica acedesse aos nomes, 'gostos' e outros dados privados de dezenas de milhares de utilizadores da rede social sem a sua autorização.
A ação judicial interposta por Karl Racine foi confirmada ao jornal "Washington Post" por duas pessoas familiarizadas com o processo e marca o primeiro grande esforço dos reguladores dos Estados Unidos para penalizar a gigante tecnológica pela violação da privacidade dos seus utilizadores.
O mesmo jornal avança que o processo judicial augura outras punições ao Facebook, à medida que outros estados e que as autoridades federais continuam a investigar um dos grandes escândalos online de 2018.
O Facebook ainda não reagiu à notícia, que surge a par de outras revelações sobre violações dos direitos dos seus utilizadores. Na sexta-feira passada, por exemplo, a empresa de Mark Zuckerberg admitiu que várias aplicações tiveram acesso a fotografias privadas de milhares dos seus utilizadores sem permissão por causa de um erro informático.