Estamos em Abril, o que significa estarem as competições de futebol a aproximar-se do fim a que, por hábito, ficam ligados os mais variados problemas, a todos os níveis.
É, antes de mais, a contestação às arbitragens que, por via de regra, não merecem reparos tão acidulados como quando, em Agosto, os jogadores estão a dar os primeiros pontapés na bola.
É esta a altura em que começam a ficar mais visíveis as classificações finais dos diversos campeonatos, com todas as consequências daí decorrentes.
É a miragem das competições europeias que se seguirão, é o muito dinheiro que está em causa e, naturalmente, as sempre prováveis mexidas em equipas técnicas e em jogadores.
Em Portugal, em função dos resultados mais recentes, começa a ser possível imaginar um quadro final, deixando à vista a possibilidade de se configurarem posições finais nas classificações.
Depois da última jornada, e quando faltam seis para cumprir a totalidade do calendário, os leões consolidaram e reforçaram o seu primeiro lugar, com a concorrência mais directa atrasada e também em situações difíceis face ao caminho que ainda lhes falta percorrer.
Para já, fruta do tempo, nas actuações das equipas de arbitragem centra-se o foco mais impressivo de tudo quanto se passa nos tempos correntes. E, por isso, a contestação tem subido de tom, havendo a certeza de que assim vai continuar, havendo até a séria possibilidade de aumentar de forma aina mais preocupante.
Não espanta que os árbitros portugueses tenham estado ausentes das grandes competições internacionais, campeonatos do mundo e da europa, a que se junta a não escolha para os próximos Jogos Olímpicos a realizar a partir de Julho em Paris.
Pelos vistos, a sua qualidade continua a não dar garantias aos mais altos responsáveis internacionais.