A ex-presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa, diz que não houve nenhum político que tivesse ajudado tanto a Casa dos Marcos como o actual ministro do Trabalho e da Segurança Social.
Em entrevista à RTP, Paula Brito e Costa diz que ficará “grata para o resto da vida” a Vieira da Silva por ter aprovado, em 2007, ano em que a associação estava a ser fundada, um “incentivo” de 500 mil euros.
Relativamente às acusações de gestão danosa que lhe são imputadas, afirmou que "a Raríssimas nunca gastou dinheiro do Estado indevidamente".
Entre as irregularidades apontadas à sua gestão, conta-se a compra de vestidos de alta costura, de bens alimentares caros e o pagamento de deslocações, apesar de ter um carro de alta gama pago pela Raríssimas.
Paula Brito e Costa disse que os dois vestidos que comprou "são uma farda" que estão na Raríssimas e que os usa quando "vai à rainha" duas vezes por ano.
À pergunta sobre se não tem medo de vir a ser detida, afirmou: "Uma coisa lhe garanto, por causa de umas gambas e de dois vestidos eu não vou fugir para lado nenhum".