A Rede Europeia Anti-Pobreza revela que em 2023 vai dar continuidade à sua campanha #Pobre Povo.
"Se no ano passado a campanha/movimento visou testemunhar e denunciar a crescente pobreza no nosso país, através de testemunhos aleatoriamente identificados, transversas a qualquer um de nós, nesta segunda fase da campanha apresentam-se dados reais da realidade portuguesa”, indica a organização, num comunicado enviado à Renascença.
"Estes dados serão apresentados em cartazes que seguem a lógica da primeira campanha, sendo que agora as frases são assinadas e identificadas com o nome Portugal e o ano presente."
“Em 2022, destacaram-se histórias, mais ou menos próximas, mais ou menos ocultas, mas que existem e dizem respeito a todas e a todos nós. Já este ano a campanha dá relevo aos dados sobre pobreza e exclusão social em Portugal através de testemunhos reais”, acrescenta a nota.
A campanha prevê a publicação de cartazes com mensagens como “Dois milhões de pessoas vivem em situação de pobreza ou exclusão social” ou “Duas em cada dez pessoas têm sobrecarga financeira com despesas de habitação”, integrando ainda a publicação de “pequenos vídeos que serão publicados nas redes sociais”.
Os cartazes vão ser colocados por todo o país: nos 18 distritos representados pela EAPN Portugal e na Região Autónoma da Madeira.
A campanha vai ser oficialmente apresentada no dia 17 de outubro, no XV Fórum Nacional para a Erradicação da Pobreza, em Coimbra.