Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen anunciou hoje que a AstraZeneca vai fornecer à UE mais nove milhões de doses adicionais da sua vacina contra a covid, num total de 40 milhões de doses, um aumento de 30%. .
A empresa farmacêutica, muito criticada nos últimos dias pelos dirigentes europeus devido a importantes atrasos de produção, "iniciará as suas entregas uma semana mais cedo que o previsto" e "vai ainda reforçar a sua capacidade de produção na Europa", indicou Von der Leyen em mensagem no Twitter. .
O novo objetivo de 40 milhões de doses até finais de março constitui apenas metade dos fornecimentos que a farmacêutica anglo-sueca tinha inicialmente previsto, e que motivou o contencioso com a União Europeia (UE) na passada semana.
"Um passo em direção às vacinas", escreveu Von der Leyen, que foi submetida a intensa pressão nos últimos dias sobre a capacidade da Comissão Europeia em garantir as encomendas das vacinas. .
A UE está atrasada no processo de garantir a vacinação dos seus 450 milhões de habitantes, em comparação com o Reino Unido e os Estados Unidos. A lentidão do processo tem sido atribuída a problemas nacionais e ainda no atraso da aprovação de vacinas em comparação com outros países, e nos escassos fornecimentos garantidos inicialmente.
Em declarações à cadeia televisiva alemã ZDF, Ursula von der Leyen também confirmou o objetivo de vacinar 70% dos adultos do espaço comunitário "até ao final do verão", e após o anúncio sobre o aumento das entregas das vacinas pela AstraZeneca. .
"Queremos que 70% dos adultos da UE sejam vacinados desde agora até ao final do verão", declarou a presidente da Comissão Europeia, ao reafirmar o objetivo anunciado em 19 de janeiro, mas que tinha ficado comprometido com os atrasos na entrega do medicamento. .
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 12.482 pessoas dos 720.516 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.