Duas centrais hidroeléctricas da EDP estão paradas por causa da seca e mais quatro estão sob "gestão prudente", avança o Eco.
O jornal económico online refere que a central de Vila-Tabuaço, no rio Távora, e a central de Santa Luzia pararam a produção de electricidade, porque a água existente nas respectivas albufeiras se destina apenas ao consumo público, porque as regras definidas nos contratos de concessão determinam que “o consumo humano é sempre considerado prioritário”.
Além das duas centrais que já pararam a produção, a EDP foi obrigada a condicionar a produção em Guilhofrei, Carrapatelo, Aguieira/Raiva e Belver, acrescenta a mesma fonte.
Já os níveis de água das barragens no Alto Minho são “preocupantes mas não dramáticos”, diz o vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho que garante um reforço da sensibilização para a poupança de água.
Nas albufeiras do rio Minho a capacidade de armazenamento ronda 40%. No rio Lima, a situação é mais dramática porque a barragem do Alto Lindoso está a cerca de 30% da capacidade.
Segundo o autarca de Valença, Jorge Mendes, a situação está a ser acompanhada em permanência.
No próximo dia 21, os dez concelhos que fazem parte daquela Comunidade vão reunir-se para definir uma estratégia conjunta.
Vários distritos do país estão em seca extrema.
Esta quarta-feira, o ministro do Ambiente garantiu no Parlamento que “temos um ano de água em todas as albufeiras menos numa”. Matos Fernandes reconheceu que a situação está mais crítica na barragem de Fagilde.