A ministra da Defesa, Helena Carreiras, adiantou esta sexta-feira no Parlamento que 40% da verba aprovada pelo Governo no quadro da Lei de Programação Militar destina-se a manutenção de equipamentos das Forças Armadas.
“Uma parte substantiva, mais de 40%, é dedicado a manutenção, sustentação e modernização de meios. Ou seja, estamos, de facto, a responder, a procurar recuperar dos défices, duplicando as verbas em manutenção, em reposição, das reservas de guerra”, destacou a governante.
A proposta de Lei de Programação Militar, aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, prevê um montante global de investimento de 5.570 milhões de euros até 2034.
“O montante global de investimento ascende a 5.570 milhões de euros, o que representa um crescimento de 17,5% face à lei em vigor (mais 830 milhões de euros)”, lê-se no comunicado emitido pelo Ministério da Defesa Nacional.
Quanto a “recuperação dos défices de manutenção, sustentação e modernização dos meios existentes”, a proposta prevê um investimento de 2.418 milhões de euros, que corresponde a 43% do total previsto no documento do Governo.
Segundo o ministério, esta rubrica tem “um aumento do investimento superior a 96% face ao previsto na atual LPM”.
O Governo aprovou na quinta-feira em Conselho de Ministros a proposta de Lei de Programação Militar para o período entre 2023 e 2034, diploma que estabelece o investimento público na manutenção, equipamento e armamento das Forças Armadas.