O presidente da Comissão de Proteção de Menores do Patriarcado, o juiz jubilado José Souto Moura revela, em declarações à Renascença e à Agência Ecclesia, que o protocolo que tinha sido anunciado por D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, “está ultimado”.
O responsável esclarece que “é um protocolo que liga só o Patriarcado de Lisboa à APAV” e que tem “uma área de atendimento na Grande Lisboa", porque "há postos de apoio em Lisboa, Oeiras, Cascais, Odivelas e Cadaval”. Souto Moura adianta, por outro lado, que esse protocolo “não se limita ao acolhimento, acompanhamento e eventual tratamento psiquiátrico para quem precisar”, porque, para além disso, "estão pensadas e fazem parte do protocolo sessões de formação para a prevenção”. “E isto junta uma colaboração entre a APAV e as vigarias e as IPSS desta área do Patriarcado de Lisboa”, sublinha.
Souto Moura revela, por outro lado, que a equipa de coordenação das Comissões Diocesanas de Proteção de Menores a que preside “está a tratar de criar uma bolsa de psicólogos e de psiquiatras para acompanhar quem precisar”, e que essa bolsa deverá contar com o apoio da Associação dos Médicos Católicos, o que, em seu entender, é muito importante, porque “a Associação dos Médicos Católicos tem uma extensão nacional”.
“Não é de agora que surgem especialistas em várias áreas em todas as comissões. Não é agora que se descobriu a pólvora”, sublinha Souto Moura.