Plataforma de Apoio aos Refugiados segue princípio "uma instituição, uma família"
04-09-2015 - 17:02
• Filomena Barros (texto) e Catarina Santos (vídeo)
Plataforma de Apoio aos Refugiados foi apresentada esta sexta-feira e pretende funcionar em duas frentes.
Uma instituição, uma família de refugiados. Este vai ser, pelo menos de início, o princípio orientador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), criada para coordenar a resposta da sociedade civil portuguesa ao fluxo migratório que está a chegar à Europa.
A plataforma, de que a Renascença faz parte, foi apresentada formalmente esta sexta-feira e vai dividir-se em duas frentes: a PAR Famílias, que pretende fomentar uma alternativa aos clássicos centros de acolhimento de refugiados; e a PAR Linha da Frente, que pretende ajudar as organizações que trabalham nos locais de origem ou de trânsito de refugiados.
Quanto ao PAR Famílias, Rui Marques, o coordenador da plataforma, explicou que começará com o princípio "uma instituição, uma família" de refugiados. "Estamos a falar de autarquias, IPSS, de paróquias, de associações cívicas, instituições que considerem que têm condições para assumir seis tópicos à sua responsabilidade", disse.
E quais são esses tópicos? "Não só os mais óbvios do alojamento – que é o alojamento e a habitação, mas também o apoio no acesso ao trabalho, o apoio no acesso à saúde, o apoio no acesso à educação por parte das crianças e ainda no acesso à aprendizagem do português como ferramenta fundamental no apoio à integração na sociedade portuguesa", explicitou Rui Marques, na conferência de imprensa de apresentação da PAR.
A Plataforma de Apoio aos Refugiados junta várias organizações, como a Obra Católica das Migrações, a Cáritas, o Serviço Jesuíta para os Refugiados, a Comunidade Islâmica de Lisboa e a Amnistia Internacional, num total superior a três dezenas de entidades e que tem o apoio dos bispos portugueses.
Já o administrador do Grupo Renascença explica que o projecto da plataforma nasceu como um “verdadeiro impulso da sociedade civil, com muitas instituições ligadas à Igreja, mas também de instituições ligadas a outras esferas da vida social portuguesa profundamente perturbadas pela situação que vive de afluxo de multidões de refugiados que fogem verdadeiramente da guerra, depois de andarem anos a fio com a casa e as famílias às costas, com problemas enormes que nós não sabemos sequer devidamente avaliar porque não passamos, felizmente, por essas situações”.
A plataforma, de que a Renascença faz parte, foi apresentada formalmente esta sexta-feira e vai dividir-se em duas frentes: a PAR Famílias, que pretende fomentar uma alternativa aos clássicos centros de acolhimento de refugiados; e a PAR Linha da Frente, que pretende ajudar as organizações que trabalham nos locais de origem ou de trânsito de refugiados.
Quanto ao PAR Famílias, Rui Marques, o coordenador da plataforma, explicou que começará com o princípio "uma instituição, uma família" de refugiados. "Estamos a falar de autarquias, IPSS, de paróquias, de associações cívicas, instituições que considerem que têm condições para assumir seis tópicos à sua responsabilidade", disse.
E quais são esses tópicos? "Não só os mais óbvios do alojamento – que é o alojamento e a habitação, mas também o apoio no acesso ao trabalho, o apoio no acesso à saúde, o apoio no acesso à educação por parte das crianças e ainda no acesso à aprendizagem do português como ferramenta fundamental no apoio à integração na sociedade portuguesa", explicitou Rui Marques, na conferência de imprensa de apresentação da PAR.
A Plataforma de Apoio aos Refugiados junta várias organizações, como a Obra Católica das Migrações, a Cáritas, o Serviço Jesuíta para os Refugiados, a Comunidade Islâmica de Lisboa e a Amnistia Internacional, num total superior a três dezenas de entidades e que tem o apoio dos bispos portugueses.
Já o administrador do Grupo Renascença explica que o projecto da plataforma nasceu como um “verdadeiro impulso da sociedade civil, com muitas instituições ligadas à Igreja, mas também de instituições ligadas a outras esferas da vida social portuguesa profundamente perturbadas pela situação que vive de afluxo de multidões de refugiados que fogem verdadeiramente da guerra, depois de andarem anos a fio com a casa e as famílias às costas, com problemas enormes que nós não sabemos sequer devidamente avaliar porque não passamos, felizmente, por essas situações”.
José Luís Ramos Pinheiro acrescenta que este impulso da sociedade civil vai “tentar contribuir para tornar Portugal um país de acolhimento, fiel também à história, à matriz da cultura portuguesa e da cultura europeia.”
Quanto ao papel específico da rádio nesta plataforma, Ramos Pinheiro explica que “a Renascença vai ajudar a divulgar, ajudar a sensibilizar e vai ajudar a que possam ser encaminhados donativos e disponibilidades de recursos da sociedade portuguesa para o acolhimento a estas famílias”.
[actualizado às 18h58]