Com papel e trabalho, o povo faz as festas de Campo Maior
18-08-2015 - 19:58
• Rosário Silva
De sábado a 30 de Agosto, a vila alentejana traja com flores de papel. Todos os caminhos vão dar às Festas do Povo.
Em Campo Maior, ultimam-se os preparativos para as famosas Festas do Povo. As ruas são decoradas com flores de papel e outros motivos, resultado de um longo e árduo trabalho por parte da população que se esforça para dar continuidade à tradição.
O primeiro grande momento chega na noite e madrugada de sexta-feira para sábado, dia em que arrancam as festas que só acontecem quando o povo quer.
Até à hora da "enramação", a decoração das ruas da vila, guardam-se os segredos como se guarda a vida.
"A preparação é feita rua a rua, sendo que o trabalho desenvolvido em cada uma delas fica em segredo, mesmo para amigos e familiares dos moradores, e só é dado a conhecer na noite da 'enramação'", escreve, em comunicado, a organização do evento.
Este ano, 7.500 voluntários estão a ultimar esta edição, que conta com a participação de 99 ruas, todas a decorar com flores de papel numa extensão de cerca de dez quilómetros.
Em 2011, a última edição, mais de um milhão de pessoas oriundas de todo o mundo visitaram as festas. Este ano, a organização espera superar este número.
Para facilitar a vida aos forasteiros, o estacionamento vai ser gratuito nos parques oficiais. Cada entrada custa 4 euros. As crianças até aos dez anos não pagam. Há a possibilidade de comprar o passe para a totalidade dos dias (10 euros).
A verba angariada com as entradas vai reverter a favor das instituições de solidariedade social do concelho de Campo Maior.
Diz a História que as festas remontam a 1893, na altura festejava-se o padroeiro da vila, S. João Baptista. As festividades aconteceram, anualmente, até 1898. Depois de um interregno, retomaram em 1921, por vontade do povo, o que terá dado origem ao nome "Festas do Povo". O papel apareceu como elemento decorativo e a iluminação eléctrica permitia que a festa decorresse noite dentro.
O primeiro grande momento chega na noite e madrugada de sexta-feira para sábado, dia em que arrancam as festas que só acontecem quando o povo quer.
Até à hora da "enramação", a decoração das ruas da vila, guardam-se os segredos como se guarda a vida.
"A preparação é feita rua a rua, sendo que o trabalho desenvolvido em cada uma delas fica em segredo, mesmo para amigos e familiares dos moradores, e só é dado a conhecer na noite da 'enramação'", escreve, em comunicado, a organização do evento.
Este ano, 7.500 voluntários estão a ultimar esta edição, que conta com a participação de 99 ruas, todas a decorar com flores de papel numa extensão de cerca de dez quilómetros.
Em 2011, a última edição, mais de um milhão de pessoas oriundas de todo o mundo visitaram as festas. Este ano, a organização espera superar este número.
Para facilitar a vida aos forasteiros, o estacionamento vai ser gratuito nos parques oficiais. Cada entrada custa 4 euros. As crianças até aos dez anos não pagam. Há a possibilidade de comprar o passe para a totalidade dos dias (10 euros).
A verba angariada com as entradas vai reverter a favor das instituições de solidariedade social do concelho de Campo Maior.
Diz a História que as festas remontam a 1893, na altura festejava-se o padroeiro da vila, S. João Baptista. As festividades aconteceram, anualmente, até 1898. Depois de um interregno, retomaram em 1921, por vontade do povo, o que terá dado origem ao nome "Festas do Povo". O papel apareceu como elemento decorativo e a iluminação eléctrica permitia que a festa decorresse noite dentro.