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“É uma surpresa fantástica” para Portugal. Foi uma das frases emocionadas ouvidas no Pavilhão Multiusos de Gondomar, minutos depois de anunciada, no Panamá, a escolha de Portugal para palco das próximas Jornadas Mundiais da Juventude.
Num pavilhão repleto de jovens de todo o país, o anúncio foi recebido com uma explosão de alegria, embora já fosse quase certa a escolha de Lisboa para receber o evento, em 2022.
“É espetacular, para nós, jovens portugueses, recebermos no nosso país as próximas jornadas”, dizia um dos jovens à reportagem da Renascença. “Será uma grande responsabilidade, mas estaremos à altura para desempenhar o melhor papel”, disse Tiago Martins, em nome de um dos grupos do Porto que participou no encontro, em Gondomar.
Já a pensar em 2022, Mariana Almeida falou em “grande entusiasmo” para começar a preparar as JMJ, em Lisboa. “Foi muito bom viver aqui este Panamá in Rio, mas na nossa terra vai ter outro sentimento. Um sentimento nosso, um sentimento de Fátima, de amor e comunidade”. A jovem, de 17 anos, afirmou que “a partir de agora começam catequeses, com orações, com várias iniciativas em todas as dioceses. Vamos começar nas nossas comunidades a preparar a nossa caminhada para chegarmos a Lisboa todos unidos”.
Os jovens responderam com confiança e motivação ao apelo do Bispo do Porto, que lançou o lema “Em pé, perante Deus, e ao pé dos os outos” para receber o Papa e milhares de jovens de todo o mundo.
D. Manuel Linda afirmou que, a partir deste domingo, “a Igreja, em Portugal, terá de se dedicar muito mais à pastoral Juvenil. Teremos de afinar a nossa linguagem à linguagem que os jovens hoje utilizam e entendem e será este o nosso trajeto até 2022”.