A Casa do Impacto é o projeto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que oferece oportunidades de negócios a empreendedores com ideias na área social ou ambiental.
Inês Sequeira é diretora e fundadora do hub que já apoiou cerca de 350 startups, empresas e organizações, e esteve à conversa com Sónia Santos na Renascença.
Como é que surgiu a casa do impacto e quantos projetos e que já ajudaram?
Apesar de não apoiarmos só jovens, estes são empreendedores que, no geral e maioritariamente, são de facto jovens. Surgimos em 2018 a vamos fazer agora cinco anos. A ideia foi criar um hub, uma one stop shop para qualquer pessoa que quisesse resolver um problema social ou ambiental alinhado com a Agenda 2030 e que pudesse encontrar dentro da Casa do Impacto todas as ferramentas, desde capacitação, programas de aceleração, incubação, mentoria e até investimento para poderem criar o seu projeto ou escalar o seu projeto.
Como é que estes empreendedores podem apresentar os projetos para ter o vosso apoio?
Temos sempre calls abertas, entre os vários programas que temos, e podem-se candidatar online no site da Casa do Impacto. Depois são avaliados sempre internamente pela minha equipa e depois com o júri, que tem pessoas externas, incluindo a própria Santa Casa.
Depois vemos o alinhamento que tem o estágio do projeto e a capacidade do empreendedor para conseguir levar o projeto para frente e assim são integrados nos programas da Casa do Impacto.
Quanto é que a Casa do Impacto já investiu desde que foi criada?
Entre os programas que temos, já apoiámos a rondar os 350 projetos e temos um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros.
Atualmente, 25% são projetos ligados à educação. E porquê? Pensamos muito no futuro do trabalho e num sistema que está desadequado aos dias de hoje.
Muitos dos empreendedores que nos chegam pensam no futuro e querem mudar sistemas que eles acreditam que estão desatualizados no mundo atual. E depois há muitos que têm soluções para a empregabilidade, a pensar no futuro do trabalho.