O Exército substituiu o comandante do Regimento de Comandos cinco dias antes de ter sido conhecida a acusação contra 19 militares daquele corpo militar por causa da morte de dois instruendosm, em Setembro de 2016.
Segundo a RTP, o coronel Dores Moreira foi substituído pelo coronel Pita Amorim apenas cinco dias antes de ser conhecida a acusação a 19 militares por abuso de autoridade e ofensas à integridade física.
O canal público de televisão indica ainda que na qualidade de ex-comandante o coronel Dores Moreira passa a só poder ser investigado por um tribunal superior, o que levou o Ministério Público a enviar uma certidão para o tribunal da relação.
Ainda segundo a RTP, a procuradora Cândida Vilar acredita que Dores Moreira terá cometido crimes de falsificação de documentos, mandando forjar o guião que indica a quantidade de água que cada instruendo podia beber; de insubordinação por desobediência, ao mandar prosseguir o curso em violação das ordens do então comandante das Forças Terrestres, general Faria Menezes; e de abuso de autoridade militar, por ter mandando prender um instruendo que quis desistir do curso.