​Papa pede orações pelo Sudão e pela sua viagem a Budapeste
23-04-2023 - 11:49
 • Aura Miguel

Depois da oração do “Regina Coeli”, Francisco pediu para se rezar “pelos nossos irmãos e irmãs sudaneses” e também pelo povo da Ucrânia.

“Infelizmente, a situação no Sudão continua grave. Por isso, renovo o meu apelo para que a violência cesse o mais rápido possível e que se retome o caminho do diálogo”, disse este domingo o Santo Padre, na Praça de São Pedro.

Depois da oração do “Regina Coeli”, Francisco pediu para se rezar “pelos nossos irmãos e irmãs sudaneses” e também pelo povo da Ucrânia.

O Papa também recordou que, na próxima sexta-feira, inicia uma visita apostólica de três dias a Budapeste, na Hungria. “Será uma viagem ao centro da Europa, onde ainda persistem as gélidas consequências de duas décadas de guerra, enquanto muitas pessoas enfrentam questões humanitárias urgentes”, disse Francisco.

Dirigindo-se expressamente aos húngaros, o Papa agradeceu o “grande empenho” na preparação desta visita e pediu a todos que o acompanhem em oração nesta viagem.

Exame de consciência: podemos começar esta noite?

Antes de rezar o “Regina Coeli”, Francisco aproveitou o Evangelho deste domingo, para convidar os fiéis a dedicar um momento, todas as noites, para fazer um breve exame de consciência.

“Do que se trata? Reler o dia com Jesus: abrir-lhe o coração, levar-lhe as pessoas, as escolhas, os medos, as quedas e as esperanças; para aprender gradualmente a olhar as coisas com outros olhos, com os seus e não apenas com os nossos”, explicou o Papa.

A propósito da experiência dos dois discípulos de Emaús que encontram Jesus, Francisco garantiu que “diante do amor de Cristo, até o que parece cansativo e malsucedido pode aparecer sob outra luz: uma cruz difícil de abraçar, a escolha do perdão diante de uma ofensa, uma vingança fracassada, o cansaço do trabalho, a sinceridade que custa, as provações da vida familiar poderão aparecer-nos sob uma luz nova, a do Crucificado Ressuscitado, que sabe fazer de cada queda um passo adiante”.

O convite do Papa passa por “deixar tempo e espaço para Jesus, não lhe esconder nada, levar-lhe as misérias, deixar-se ferir pela sua verdade, deixar o coração vibrar ao sopro de sua Palavra”.

Como para Francisco não há tempo a perder, a sua reflexão terminou com um desafio: ”Podemos começar hoje, dedicando esta noite um momento de oração durante o qual nos perguntar: como foi o meu dia? Quais foram suas pérolas, talvez escondidas, pelas quais agradecer? Houve um pouco de amor no que eu fiz? Quais são as quedas, as tristezas, as dúvidas e medos para levar a Jesus a fim de que Ele me abra novos caminhos, me levante e me encoraje?”