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Reconciliação é a palavra de ordem desta sexta-feira, na visita do Papa à Colômbia.
Num país dilacerado por 50 anos de guerrilha, ódio e violência, com tantas vítimas e feridas ainda abertas, Francisco vai esta sexta-feira a Villavicencio para mais um passo na consolidação do tão desejado percurso de paz e reconciliação nacional.
Quando aterrou em Bogotá, na passada segunda-feira, esta realidade marcou presença no aeroporto, com um grupo de 50 militares e polícias mutilados, muitos deles em cadeira de rodas, vítimas de minas que explodiram durante operações de resgate de sequestrados.
Ao vê-los, o Papa desviou-se da passadeira vermelha e saudou esses militares e agentes da Força Pública, quase todos entre os 30 e 40 anos, dizendo-lhes que “é preciso começar pelo perdão e reconciliação”. Esta sexta-feira Francisco vai aprofundar este tema, tão decisivo para o futuro da Colômbia, com um encontro de reconciliação nacional, com a presença de seis mil vítimas da violência, militares, agentes da polícia e ex-guerrilheiros.
O dia começa com a beatificação de dois mártires: o bispo Jaramillho Monsalve, sequestrado e assassinado em 1989, e o sacerdote Pedro Ramirez Ramos, vítima de linchamento junto à sua paróquia, também por ódio à fé, em 1948.
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A Renascença na Colômbia com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa