O último desfile da CDU aconteceu debaixo de chuva, mas nenhum dos apoiantes presentes arredou pé, cumprindo o habitual trajeto da Rua Garrett até ao fim da Rua do Carmo, no coração de Lisboa.
Na primeira fila do desfile seguiu o secretário-geral comunista, o cabeça de lista da CDU e outras figuras do partido, mais atrás o antigo secretário-geral Carlos Carvalhas, Isabel Camarinha, antiga líder da CGTP, e outros atuais ou antigos deputados do PCP.
A família comunista e dos Verdes reuniu-se em número alargado para acompanhar as últimas horas de campanha que, segundo, João Oliveira, valeu a pena.
“Dissemos que esta batalha eleitoral era uma batalha por um Portugal mais democrático, mais desenvolvido e soberano numa Europa de paz, cooperação e progresso. Era uma batalha pela construção de uma outra Europa. Dos trabalhadores e dos povos. E isso confirmou-se na campanha eleitoral da CDU”, disse.
Depois de João Oliveira, discursou Paulo Raimundo, uma intervenção mais curta do que a inicialmente pensada e que centrou no apelo ao voto.
“As sondagens não votam, os comentadores votam, mas não votam, votam noutros, já sabemos”, começou por gracejar Raimundo.
A seguir repetiu a ideia de que “nenhum voto está garantido, nenhum voto é impossível” e para os assegurar é preciso “mobilizar, mobilizar, mobilizar”.
“Aqueles que votam normalmente na CDU e aqueles que eventualmente votaram noutros partidos, mas que sabem que é a CDU, a única voz do salários, das reformas, do serviços nacional de saúde da habitação, esse todos têm que se mobilizar, mobilizar, mobilizar e mobilizar outros para dia 9 votar e mobilizar para o voto na CDU”, rematou.