No sétimo aniversário da sua eleição, Francisco mantém proximidade.
O cardeal filipino Luís António Tagle, um colaborador do Papa que foi Francisco fez questão de levar para Roma, define os primeiros sete anos de pontificado de Francisco como “uma parábola sobre a proximidade e compaixão de Deus”.
Ao vivê-los deste modo, prossegue o cardeal, “o Papa Francisco pode mover e moldar a história”.
Tanto é assim, que nem sequer as circunstâncias relacionadas com Covid-19 o impedem de ser protagonista.
Com o Vaticano blindado a turistas e grupos, sem audiências nem celebrações litúrgicas, por causa das medidas extraordinárias de prevenção contra a pandemia, Francisco mantém a sua criatividade de pastor e acompanha-nos de outro modo.
Passou a usar o vídeo para o Angelus de domingo e catequese de quarta-feira, enviou uma mensagem-vídeo com uma consagração a Maria e decidiu celebrar missa todos os dias em direto, na Casa Santa Marta.
A projeção destas medidas excecionais está ao alcance dos fiéis do mundo inteiro, graças ao streaming e deixa, assim, à liberdade de cada um poder participar na Eucaristia a que preside, às 7h00 (6h00 em Portugal).
Nestes tempos de insegurança Francisco é como um pároco, mas a nível planetário, e o seu desejo de chegar a todos é um convite a reconhecermos, de forma capilar, que o seu abraço nos alcança, também a nós.