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O subdiretor-geral da Saúde, Diogo Cruz, lembra que a transmissão vertical de Covid-19, ou seja, de mãe para bebé, tem sido reportada num “número ínfimo de casos” e por isso não deve ser motivo de preocupação para mulheres grávidas.
Questionado sobre a bebé que, segundo o Expresso noticiou no fim-de-semana, nasceu há mais de duas semanas com sintomas graves associados à covid-19, tendo sido ventilada e internada nos cuidados intensivos, o subdiretor-geral da Saúde recusou dar informações sobre o caso.
Diogo Cruz diz que “preza o sigilo médico” e quis respeitar a privacidade da família, não dando mais detalhes sobre o caso. “Percebo a ansiedade mas não irei falar sobre o caso particular”, disse, em conferência de imprensa.
No entanto, ressalvando que ainda se sabe pouco sobre o novo coronavírus e “não há assim tantas grávidas que tenham tido bebés”, o responsável lembra que a transmissão de mãe para filho durante a gravidez “é um evento que está descrito como muito pouco frequente”.
“O importante é tranquilizar as grávidas”, afirmou Diogo Cruz.
Redução do número de transplantes. “Portugal tem sido exemplar em transplantação”
Questionada sobre a redução em 52% do número de transplantes realizados no primeiro trimestre do ano, a ministra da Saúde explica os números com a pandemia, afirmando que em 2019 “houve uma tendência crescente no número de transplantes” face ao ano anterior.
“Em 2019 foram transplantados 878 órgãos, mais 49 do que em 2018”.
Segundo a ministra, a tendência na área da transplantação de órgãos, em janeiro e fevereiro, era crescente e em março reduziu, “mas não foi suspensa”.
Dando o exemplo do mês de maio, Marta Temido afirmou que houve uma redução de transplantes face ao ano anterior, com 87% das cirurgias realizadas.
No entanto, nos dois meses anteriores, foram realizados menos 68% de transplantes de órgãos em relação aos períodos homólogos de 2019.
O subdiretor-geral da Saúde reiterou a informação dada por Marta Temido, dizendo que “Portugal tem sido exemplar em transplantação, com números muito bons”.
Diogo Cruz lembrou que, durante a pandemia, era necessário garantir que as unidades de cuidados intensivos tivessem capacidade de resposta e algumas cirurgias foram adiadas “para segurança do próprio paciente”.