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O Governo do Egipto garante que não vai poupar esforços para punir os autores da vaga de homicídios contra os cristãos coptas na região do Sinai.
O esclarecimento surge através de uma nota enviada à Renascença pela embaixada egípcia em Lisboa, na sequência de notícias a dar conta do assassinato de sete cristãos coptas em ataques de inspiração jihadista.
A embaixada do Egipto sublinha que estes actos visam não apenas a minoria copta, mas todo o povo egípcio, numa tentativa de lançar um clima de divisão no país.
A recente vaga de homicídios está a alarmar os cristãos coptas que vivem na região do Sinai, no Norte do Egipto, levando milhares de pessoas a fugir das suas casas.
Um homem e a sua filha foram brutalmente assassinados ontem na vila de al-Arish, tornando-se a sexta e sétima vítimas mortais nas últimas semanas.
Este ataque não foi reivindicado mas assassinatos anteriores foram da autoria do Estado Islâmico na Península do Sinai, uma região do Egipto onde existe muita actividade jihadista.
Dos sete cristãos assassinados, alguns foram mortos a tiro em casa, outros nos seus locais de trabalho ou na rua e em pelo menos um caso o filho de uma das vítimas foi queimado vivo pelos homicidas.