A presidente do CDS, Assunção Cristas, disse esta quarta-feira esperar que a crise na Venezuela seja rapidamente ultrapassada para "abrir um novo espaço de liberdade" e ter eleições democráticas.
Cristas discursou num almoço com algumas dezenas de militantes na Costa da Caparica (Almada), distrito de Setúbal, e falou sobre o valor que tem, para o CDS, o trabalho e a liberdade.
A líder dos centristas atacou os partidos de esquerda que apoiam o Governo minoritário do PS e também regimes como o da Venezuela que o que "faz é trazer fome" e "todos os dias condena o seu povo à miséria"
Assunção Cristas lembrou os portugueses e lusodescendentes a viver na Venezuela que, presume, estão "a trabalhar, a torcer, a dar o seu melhor para que este momento seja rapidamente ultrapassado".
"Para que a Venezuela possa abrir um novo espaço na sua história, abrir um novo espaço de liberdade, ter eleições democraticamente convocadas", disse.
O autoproclamando Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro, em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.
O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia de terça-feira, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.
Apesar de Guaidó ter afirmado que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.
Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP – oposição a Maduro) que estava em prisão domiciliária, surgiu na terça-feira junto de Juan Guaidó.