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As creches ainda não conhecem as medidas de segurança que vão ter de adotar quando tiverem de abrir, a 18 de maio.
A falta de informação não só impede as creches de adquirir o que é necessário, como leva os pais a não ter confiança para deixarem os seus filhos nas creches. E sem a confiança dos pais, as creches não têm crianças, como explica Susana Baptista, presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP), à Renascença.
“Queremos conhecer exatamente todas as regras necessárias de proteção e segurança. Não só porque precisamos de nos preparar e adaptar, como os pais das crianças precisam também de saber que medidas são essas para sentirem confiança a enviarem as suas crianças a 18 de maio. Não sabendo as regras, os pais têm receio e não vão mandar as crianças”, refere.
A ACPEEP receia que os pais optem por ficar em casa com os filhos, até ao final do mês, e assim continuar a receber apoios.
Pesa, também, o facto de a abertura dos jardins de infância, que recebem as criança com mais de três anos, só abrirem a 1 de junho. Este desfasamento poderá ser mais uma razão para levar os pais com filhos para as duas valências a optar por não mandarem o bebé para a creche, tendo, no entanto, de pagar a totalidade da mensalidade.