A FIFA anunciou que passam a ser permitidos objetos com as cores do arco-íris no Mundial do Qatar, associadas ao movimento LGBTQ+, depois de vários protestos terem sido parados pelas autoridades do país.
"A FIFA está ciente dos incidentes em que vários objetos não foram permitidos no estádio. A FIFA recebeu confirmação das autoridades que os organizadores dos jogos já foram contactados em relação às regras do torneio", lê-se no comunicado enviado à Associated Press.
Várias bandeiras e cartazes foram ontem barrados à entrada do estádio para o jogo entre Estados Unidos e Irão.
Sete federações tinham a intenção de fazer com os seus capitães entrassem em campo com a braçadeira "OneLove", numa demonstração de defesa da diversidade e da inclusão. A FIFA proibiu o uso da braçadeira arco-íris e avisou que o seu uso seria punido com cartão amarelo e possíveis suspensões.
Apesar das tentativas das autoridades do Qatar, continuaram a existir algumas manifestações pelos direitos LGBTQ+ durante os jogos. Um adepto invadiu o relvado no jogo entre Portugal e Uruguai, agitando uma bandeira com as cores do arco-íris, e uma "t-shirt" com a inscrição "Respect for iranian woman [respeito para as mulheres iranianas]" na parte de trás e "Save Ukraine [salvem a Ucrânia] na parte da frente.
Milhares de adeptos do País de Gales entraram no estádio com chapéu arco-íris, numa iniciativa de um grupo de adeptos membros da comunidade LGBQT+, em parceria com a Federação de Futebol de Gales (FFG) e que é um símbolo da defesa dos direitos daquela comunidade.