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A mortalidade por Covid-19 "manter-se-á provavelmente elevada" em Portugal, embora o ritmo de crescimento esteja a abrandar, e as infeções com o coronavírus têm tendência a decrescer, revela hoje o relatório de monitorização das "linhas vermelhas".
Segundo o relatório, publicado todas as sextas-feiras pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), "a mortalidade por Covid-19 manter-se-á provavelmente elevada, mas o ritmo de crescimento está a abrandar".
O documento assinala que a mortalidade por Covid-19 em Portugal - 18,6 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes - "está acima do limiar preconizado" pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.
O relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19 refere que "a atividade epidémica" continua com "elevada intensidade", mas "com tendência decrescente a nível nacional", sendo "estável nas regiões Centro e Alentejo".
Apenas no Algarve foi observada uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes (719). A nível nacional, o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, foi de 317.
A pressão sobre os cuidados de saúde "tem tendência decrescente", salienta o documento da DGS e do Insa.