Preocupado com “as tristes notícias que chegam de Myanmar, de confrontos sangrentos com perdas de vidas humanas”, Francisco deixou esta quarta-feira um apelo às autoridades envolvidas “para que o diálogo prevaleça sobre a repressão e a harmonia sobre a discórdia”.
O Papa pediu ainda o esforço da comunidade internacional “para que as aspirações do povo do Myanmar não sejam sufocadas pela violência”.
Neste apelo realizado no final da catequese hoje, Francisco mostrou-se apreensivo com o futuro dos jovens, na esperança de que lhes seja concedido “um futuro onde o ódio e a injustiça deixem espaço ao encontro e à reconciliação”.
E, sem esquecer os prisioneiros políticos, o Santo Padre reafirmou o seu apelo feito há mês, quando começaram os conflitos: “Que o caminho para a democracia, desencadeado nos últimos anos pelo Myanmar, possa ser retomado através do gesto concreto da libertação dos vários líderes políticos encarcerados”.