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António Costa garante que a Páscoa será passada de forma "diferente do habitual". O primeiro-ministro explica que as famílias não vão poder juntar-se, nem ir de férias.
"Temos de ter noção que é uma Páscoa diferente do tradicional. As pessoas não podem ir à terra, não podem ir passar férias ao Algarve. As famílias numerosas não vão poder celebrar a Páscoa reunidas", disse, em conferência de imprensa no renovado Hospital Militar de Doenças Infetocontagiosas da Ajuda, em Belém.
O primeiro-ministro apela ao sacrifício de toda a população para que seja possível um regresso à normalidade nos próximos anos.
"Vai ser um sacrifício grande para todos, mas que é essencial para nos salvarmos a todos. A melhor forma de estarmos juntos é estarmos separados. É importante que todos tenhamos isto presente. Faltam 15 dias para o domingo de Páscoa, é importante que todos nos preparemos para uma Páscoa diferente, mas é essencial para termos muitas Páscoa no futuro juntos, confraternizando como sempre fizemos no passado", explica.