Bruno Pinheiro, treinador do Al-Sadd, do Qatar, não dá prioridade um regresso a Portugal, apesar de confirmar “várias abordagens” de clubes nacionais.
O treinador do líder do campeonato qatari, à frente do Al-Gharafa de Pedro Martins, reconhece que orientar um clube na Primeira Liga acarreta pontos negativos para a vida pessoal.
“Já tive várias abordagens para regressar a Portugal, mas a realidade é que nós não podemos ter só a parte boa do futebol e, muitas vezes, o nosso desempenho no trabalho traz uma implicação muito grande ao nível familiar”, começa por explicar, em entrevista a Bola Branca.
Apesar de tentar fugir aos holofotes do mediatismo, Bruno Pinheiro reconhece que há projetos irrecusáveis.
“Eu gostaria, sempre que possível, de me manter longe desse impacto, embora nem sempre se tenha condições para escolher os projetos e depende da grandeza dos projetos”, completa.
Futuro promete
Nesta entrevista à Renascença, o treinador de 47 anos, que orientou o Estoril Praia entre 2020 e 2022, equipa com a qual conquistou a segunda liga, explica que se sente em “permanente evolução” e aponta para um futuro próximo onde garante pisar palcos maiores do que o campeonato qatari.
“A avaliar pelas abordagens que tenho tido nestes últimos anos, em particular desde a passagem pelo Estoril, acredito que, em breve, conseguirei atingir clubes de um patamar ainda superior” conclui.
No último verão, Bruno Pinheiro foi apontado como sucessor de Vítor Campelos no Desportivo de Chaves.