A Rússia interferiu nas eleições norte-americanas de 2016, mas sem impacto no resultado final, afirmou esta terça-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump.
O líder norte-americano fez esta declaração aos jornalistas, na Sala Oval da Casa Branca, um dia depois da cimeira com o homólogo russo, Vladimir Putin, que motivou uma chuva de críticas, inclusivamente, do Partido Republicano.
Numa tentativa de acalmar a contestação interna, Donald Trump garante agora ter total confiança nos serviços secretos e aceita os resultados da investigação à interferência russa nas eleições.
O Presidente norte-americano também tentou esclarecer as suas declarações na cimeira de segunda-feira, em Helsínquia, com Vladimir Putin. Segundo Trump, o que queria dizer era que não via razão para negar a interferência russa nas eleições de 2016.
Garante que a sua adminitração vai atuar de forma "agressiva" para impedir novos ataques informáticos durante a próxima campanha eleitoral de 2018.
Donald Trump explica que na cimeira com Putin falaram sobre a guerra na Síria, as ambições nucleares do Irão, desnuclearização da Coreia do Norte e da segurança de Israel.