Fernando Santos, selecionador nacional, explicou a chamada de Otávio à seleção nacional, médio que se naturalizou português, e ainda a possível chamada, a curto-prazo, de Matheus Nunes.
Em conferência de imprensa, Fernando Santos garante que nunca vai forçar uma naturalização para poder chamar um jogador à seleção, mas nunca vai discriminar um jogador que está apto para representar a seleção.
"Nunca vou pedir ao meu presidente para naturalizar um jogador para vir à seleção, mas nunca vou discriminar ninguém que seja apto para jogar a seleção. Já o fiz no passado, outros já o fizeram também, com o Pepe, Liedson e eu fiz com o Dyego Sousa", explica.
Em resposta à Renascença, Fernando Santos explica a escolha de Otávio em vez de Sérgio Oliveira, também do FC Porto, e Pizzi, do Benfica. O selecionador diz que lida bem com as opiniões contrárias e dá o exemplo dos laterais-direitos.
"Quem sai é a eterna questão. Na minha perspetiva, entendo que estes são os que me podem servir melhor para estes jogos. Este é o exercício. Colocamos lá 40, depois é perceber como podemos escolher a lista final. Tenho 6 laterais-direitos na lista, mas só posso levar dois. Tenho de afinar o critério. Podemos sempre achar que podiam vir outros. Respeito as opiniões de todos, também há outras coisas, que são ataques de caráter e 'clubites'. Opiniões lido de forma clara", atira.
Questionado sobre Matheus Nunes, médio do Sporting, Fernando Santos explica que o jogador não estava disponível para o Europeu, pois ainda não tinha nacionalidade portuguesa, mas está agora no lote de jogadores que interessam à seleção.
"Não estava nos 40 antes do Campeonato da Europa, porque ainda não estava apto a poder representar a seleção. Já está apto, é um jogador que está cá desde os 12 anos. Já no ano passado o observamos com alguma regularidade. Está nestes 40 seguramente, pode ser chamado a qualquer momento.