O Presidente da República saudou hoje o acordo alcançado no Conselho Europeu para embargo a importações de petróleo da Rússia, considerando que "é um passo importante" e "já significa um esforço muito grande".
Em declarações aos jornalistas, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à estimativa da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, segundo a qual este embargo "irá efetivamente cortar cerca de 90% das importações de petróleo da Rússia para a União Europeia até ao final do ano".
"É como tudo. A união de 90% é melhor do que não haver nenhuma. O ideal seria 100%, mas se for 90% ou 95% ou 94% ou 96% já significa um esforço muito grande dentro da União Europeia", considerou o chefe de Estado.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "portanto, é um passo importante que foi dado".
"Até agora não havia esse passo. É preciso ver que se discutia o problema do embargo do petróleo há praticamente um mês ou um mês e meio. Um mês e meio depois ou um mês depois, foi possível aprovar", assinalou.
Na segunda-feira, os chefes de Governo e de Estado da União Europeia chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo que "abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo à Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu também na sua conta oficial no Twitter que dentro de seis meses este embargo representará "cerca de 90%" das importações de petróleo da Rússia, mesmo com as alterações e exceções temporárias introduzidas, com o embargo numa primeira fase a aplicar-se apenas a importações por via marítima.
IEL (ACC/ANE) // RBF.
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