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Cerca de 22 mil empresas recorreram aos apoios que em agosto sucederam ao "lay-off" simplificado, disse esta quarta-feira a ministra do Trabalho, salientando que a maioria optou pelos instrumentos que implicam a manutenção dos postos de trabalho por mais tempo.
“Temos até, ao momento, 22 mil pedidos de empresas relativamente a estes instrumentos que foram aprovados para o pós 'lay-off' que abrangem cerca de 240 mil pessoas”, referiu a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no final da reunião da Concertação Social.
Em declarações aos jornalistas, a ministra sublinhou que cerca de 82% das empresas que recorreram aos novos apoios “estão a optar” pelos instrumentos “que implicam a manutenção dos postos de trabalho durante mais tempo”.
De acordo com os dados do Ministério tutelado por Ana Mendes Godinho, dos 22 mil pedidos, 12,4 mil são de empresas que optaram pelo incentivo financeiro extraordinário à normalização da atividade empresarial que contempla um apoio equivalente a dois salários mínimos por trabalhador pago ao longo de seis meses, e que implica a manutenção do posto de trabalho por oito meses.
Os 22 mil pedidos englobam ainda 3,9 mil empresas que optaram pela modalidade de um salário mínimo pago de uma vez e seis mil no âmbito do apoio à retoma progressiva.
Governo e parceiros sociais estiveram hoje reunidos em Concertação Social, no qual foi feito um balanço das medidas tomadas pelo Governo na sequência da pandemia de Covid-19.