O Presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro do Iraque reforçaram a parceria estratégica e concordaram com a necessidade de trabalhar juntos para promover a estabilidade no Médio Oriente.
Joe Biden recebeu Mohamed Shia al-Sudani na Sala Oval na segunda-feira, numa reunião agendada antes do ataque do Irão a Israel.
A reunião devia centrar-se nas relações entre os EUA e o Iraque, com destaque para a segurança e as tropas norte-americanas em solo iraquiano, mas também para questões energéticas, económicas e de investimento.
Mas o ataque iraniano a Israel aumentou o perfil da relação entre os dois países, em parte porque alguns drones e mísseis sobrevoaram o espaço aéreo iraquiano e outros foram lançados a partir do Iraque por grupos xiitas apoiados pelo Irão.
"A parceria EUA-Iraque é fundamental", disse Biden a Al-Sudani, reafirmando depois o apoio de Washington a Bagdade no reforço das relações com a comunidade internacional e os Estados regionais, para garantir a segurança, o crescimento e a estabilidade do país.
O dirigente norte-americano prometeu igualmente apoiar uma maior integração económica do Iraque na região do Médio Oriente.
O governante iraquiano observou que a reunião se realizava num "momento delicado" e sublinhou a necessidade de reforçar a cooperação.
Os dois líderes também sublinharam a necessidade de as forças de segurança iraquianas garantirem que o grupo fundamentalista Estado Islâmico nunca mais se possa reconstituir no Iraque.
Biden reiterou que "um Iraque forte, com capacidade de autodefesa, é fundamental para a estabilidade regional" e comprometeu-se a "fortalecer a capacidade do Iraque".