Na apresentação do Orçamento do Estado para 2024, no Parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, acusou a oposição de querer "enganar os portugueses" em torno do aumento do IUC.
"No máximo dos máximos, cada condutor pagará 25 euros a mais", garantiu o chefe de Governo, que disse que as pessoas vão poder verificar isso mesmo no próximo ano. "Assim a oposição não volta ao Governo", ironiza António Costa.
O primeiro-ministro começou por recordar que na discussão do Orçamento do Estado para este ano, o PSD insistiu que o Governo iria cortar pensões. "Um ano depois os pensionistas sabem a verdade", defendeu António Costa, para comparar o tema do ano passado com a discussão em torno do IUC.
Costa fala em "amores de verão" do PSD e acredita que o tema vai esvanecer-se em pouco tempo.
Sobre o Orçamento que veio defender, o primeiro-ministro afirma que "aumenta os rendimentos de todas as famílias" e volta a abanar a bandeira da redução da dívida pública: "Contas certas, sem cortes nos salários. Investimos no Estado social"
O primeiro-ministro insiste que este ano vai haver redução nos primeiros escalões do IRS, e demarca-se do PSD: “A direita faz enormes aumentos de impostos quando está no poder”.
Em resposta ao PSD, o primeiro-ministro puxou a fita do tempo atrás para falar sobre a forma de fazer o país crescer do ponto de vista económico: “Nos tempos que já lá vão era o trabalho infantil, depois foi o corte dos salários”.
António Costa defende que a "grande aposta tem de ser incentivar as novas gerações" e assume que "é evidente" que Portugal não consta nos países mais desenvolvidos da União Europeia.
[em atualização]