André Ventura associou, esta quarta-feira, a morte de um recluso do Estabelecimento Prisional de Leiria à falta de socorro do INEM. Contudo, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais disse à Renascença que a morte não está relacionada com dificuldades no atendimento.
Segundo o líder do Chega, o jovem recluso faleceu no Hospital de Leiria, algumas horas depois de uma “tentativa de suicídio” e que, “ao fim de 40 minutos sem resposta, os bombeiros decidiram tomar a iniciativa e dirigir por si próprios, o que levou a que uma última tentativa de salvamento tivesse ocorrido”.
No entanto, em resposta à Renascença, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais esclarece que a morte se registou três dias depois do internamento, e que nada teve a ver com dificuldades no atendimento.
“Um recluso do Estabelecimento Prisional de Leiria (jovens) faleceu dia 7 de novembro no Hospital de Leiria, onde se encontrava internado desde o dia 4 de novembro. Daqui resulta que o óbito nada teve a ver com questões respeitantes a atrasos no socorro a vítimas”, afirmou a Direção-Geral em resposta à Renascença.
Durante as declarações aos jornalistas, André Ventura lamentou que Ana Paula Santos se mantenha no cargo, e afirmou que, se o primeiro-ministro “não quiser levar a cargo o esforço” de demitir a governante, Marcelo tem de agir.
“Se isto continuar numa escala de indiferença, o Presidente da República, que foi tão interventivo noutros casos, tem de ter aqui a última palavra”, apontou o deputado.
[notícia alterada às 17h20 para refletir desmentido da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais]