Fátima foi e é um momento-chave na vida da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), disse esta terça-feira o secretário-geral da organização católica, Philipp Ozores.
Numa conferência de imprensa que a fundação realizou em Fátima antes do início da peregrinação de Setembro, Philipp Ozores disse que “Fátima é um momento-chave que explica porque existimos e é também a fonte principal da nossa força no nosso trabalho diário”.
“É por isso”, referiu Philipp Ozores, que “virmos juntos com peregrinos e colegas de trabalho das nossas 23 delegações em todo o mundo é uma grande celebração e nós pedimos a Deus também que nos dê força para continuarmos a nossa missão”.
A peregrinação da AIS reúne em Fátima mais de mil pessoas e acontece nos 70 anos da fundação e nos 50 anos da consagração da Obra à Virgem Maria.
Com presença em 150 países para fortalecer a Igreja Católica na sua mensagem de fé, a Fundação AIS está hoje muito preocupada com a necessidade de preservar a presença cristã no Médio Oriente, afirmou o seu presidente internacional.
Segundo o cardeal Mauro Piacenza, “neste período as ajudas excepcionais foram concentradas no Médio Oriente, seja para se poder ir ao encontro da reconstrução, na medida do possível, seja também para ajudar materialmente, para que não se despovoem essas terras bíblicas da presença cristã”.
O cardeal italiano, penitenciário-mor da Santa Sé, preside às celebrações desta peregrinação aniversária de Setembro.