O preço da eletricidade vai subir 1,1 % a partir de janeiro do próximo ano, segundo a proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) avançada esta segunda-feira.
Em comunicado, a ERSE explica que os mais de 900 mil clientes que permaneçam no mercado regulado, “que representam 6,5% do consumo total” ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, vão sofrer uma variação média anual de 2,8% nas tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN).
Esta variação anual “é relativa ao preço médio do ano 2022, que integra as atualizações da tarifa de Energia em abril e outubro de 2022, bem como a fixação excecional de tarifas em julho de 2022”.
Contudo, na perspetiva mensal, em janeiro do próximo ano, “os clientes em mercado regulado registarão um aumento médio de 1,1% em relação aos preços em vigor em dezembro de 2022”, acrescenta a ERSE.
Para um casal com dois filhos com uma fatura mensal a rondar os 96 euros, o aumento será de 1,04 euros em janeiro de 2023.
Já para um casal sem filhos com uma fatura entre os 38 e os 39 euros, o agravamento rondará os 40 cêntimos.
No caso dos consumidores que beneficiem da tarifa social, “beneficiarão de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de Venda a Clientes Finais, de acordo com o estabelecido por Despacho do membro do Governo responsável pela área da energia”, conclui o comunicado da ERSE.