Não tendo partido para a final da Liga dos Campeões como o principal favorito para vencer o jogo, o Real Madrid conseguiu contrariar tudo e todos e assim chegar a uma vitória que coloca o clube merengue num patamar tão invejável quanto inalcançável por qualquer outro parceiro de competição na Europa.
A conquista da Liga dos Campeões fica como mais um marco importante na história madridista: sem ter dominado o jogo e o adversário, antes pelo contrário, a equipa orientada por Ancellotti, que fez somente três remates no Stade de France contra 23 do Liverpool, marcou antes dos sessenta minutos o golo que soube guardar até ao fim e lhe deu acesso à conquista mais desejada pelos principais clubes do velho continente.
Com este triunfo o Real Madrid passou a somar 14 vitórias em finais europeias, Taça dos Campeões e Liga dos Campeões somadas, oito das quais consecutivas, enquanto o adversário mais directo, o AC Milan, apenas chegou às sete.
Perante estes números tão concludentes, este é o momento para considerar, sem rebuço, o Real Madrid como património do futebol.
Uma referência também ao Liverpool, o grande adversário que deu ainda mais brilho ao triunfo do campeão espanhol.
Esteve por cima durante praticamente todos os minutos jogados, mas faltou-lhe a eficácia que o guarda-redes Courtois também ajudou a contrariar.
Mais uma grande final europeia, a maior de todo o futebol global, incomparável com qualquer outra pela sua qualidade e pelo espectáculo deslumbrante que sempre proporciona ao mundo.